Apresentação e Missão
A Divisão de Engenharia Mecânica (IEM) é uma das seis divisões acadêmicas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), por vez um órgão integrante da Administração Federal Direta, como Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), sob a jurisdição do Comando da Aeronáutica (COMAER), e, portanto, do Ministério da Defesa do Brasil.
Para mais detalhes sobre a constituição legal do ITA, acesse o link abaixo:
A IEM, como integrante do ITA, compartilha de sua mesma missão, que é
- formar profissionais de nível superior, nas especializações de interesse do campo aeroespacial;
- manter atividades de graduação, de pós-graduação stricto sensu e lato sensu e de extensão;
- promover o progresso das ciências e das tecnologias aeroespaciais através do ensino e da pesquisa.
Com o objetivo de formar profissionais que venham a liderar o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a IEM tem por prioridade oferecer os seguintes cursos amplamente reconhecidos pela sua excelência:
- Graduação em Engenharia Mecânica-Aeronáutica
- Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica
Através de docentes e profissionais técnico-administrativos altamente qualificados e motivados, e de uma infraestrutura laboratorial abrangente, a IEM procura criar um ambiente que estimule a criatividade e a livre iniciativa de seus estudantes de graduação, mestrado e doutorado, visualizando aí um caminho profícuo para o cumprimento de sua missão.
Além da IEM, o ITA também tem as seguintes divisões acadêmicas (para detalhes, acesse os links):
Divisão de Ciências Fundamentais (IEF)
Divisão de Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial (IEA)
Divisão de Engenharia Eletrônica (IEE)
Divisão de Engenharia Civil (IEI)
Divisão de Ciência da Computação (IEC)
História
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) tem como pioneiro o Marechal Casimiro Montenegro Filho. Em 1941, no recém-criado Ministério da Aeronáutica, Casimiro assumiu a Subdiretoria Técnica da Aeronáutica. Nesse cargo, em 1943, viajou aos Estados Unidos com a incumbência de trazer ao Brasil um lote de aviões norte-americanos, ocasião em que estendeu sua viagem para conhecer o MIT – Massachusetts Institute of Technology. Casimiro retornou entusiasmado e com a ideia de criar no Brasil um instituto semelhante, com o objetivo de formar engenheiros de excelência e de desenvolver tecnologias, em particular, aeronáuticas.
A primeira turma do ITA iniciou seus estudos em Engenharia Aeronáutica, em 1947, ainda nas instalações da Escola Técnica do Exército (EsTE), no Rio de Janeiro. Essa turma se formou no final de 1950, vindo realizar a colação de grau já no novo campus, em São José dos Campos. A partir daí, o ITA passa a ocupar suas instalações definitivas no interior de São Paulo.
Oficialmente, o ITA foi criado pelo Decreto nº 27.695, de 16 de janeiro de 1950, do Presidente Eurico Dutra, e definido pela Lei nº 2.165, de 5 de janeiro de 1954, por vez, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas. Como registrado na legislação, a finalidade original do instituto seria promover, por meio da educação, do ensino, da pesquisa, da inovação e da extensão, o progresso das ciências e das tecnologias relacionadas com o campo aeroespacial e a formação de profissionais de nível superior nas especializações de interesse do COMAER e do setor aeroespacial em geral.
Carro-chefe da IEM, o curso de Engenharia Mecânica-Aeronáutica foi implementado só mais tarde, em 1962, tendo sua primeira turma formada no ano de 1965. Em seu início, o curso de graduação da IEM teve o apoio de professores da Universidade de Michigan, por meio do Programa Ponto IV, “Aliança para o Progresso”, do Governo dos EUA.
Os anos seguintes à criação do ITA logo provaram a grandiosidade da visão de Casimiro. Surgiu no Brasil, assim, uma escola de engenharia de alto nível, com instalações adequadas e professores experientes, inicialmente trazidos do exterior. Mais ainda, ao redor do ITA formou-se o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), um complexo de pesquisa e desenvolvimento na área aeroespacial e, na sequência, em 1969, quando o projeto do avião Bandeirante havia tomado forma, foi criada no mesmo campus a empresa EMBRAER, atualmente uma das maiores fabricantes mundiais de aviões.